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9.29.2015

#Resenha: "Garoto Encontra Garota" de Meg Cabot


“Que dizer , a gente precisa encontrar o nosso lugar no mundo como indivíduo, e não se transformar em uma sombra do marido, seja ele quem for.”

“Neste novo sucesso de Meg Cabot, Kate Mackenzie é assistente da TPM (Tirana, Perversa e Maldosa) Amy Jenkis, diabólica diretora de RH da empresa onde trabalha. TPM ordena que Kate demita a funcionária mais popular da empresa, o que a leva a ser processada pela demissão injusta. Mas, ao contrário do que todos imaginavam - que Kate ia se dar mal -, ela encontra o amor de sua vida no tribunal.”
Esse é o segundo volume da Coleção Garoto de Meg Cabot, e apesar de ser o segundo volume ele não é uma sequência, então não importa se você for ele primeiro ou quiser deixá-lo por último. Eu por exemplo li o primeiro volume (O Garoto da Casa ao Lado) e depois o terceiro (Todo Garoto Tem), ou será que foi ao contrário? Bem, não importa.

O livro possui o clássico senso de humor de Meg Cabot, com certeza não há uma pessoa que eu conheça que não se divirta com os livros dela. Mas algo que pude notar é que Meg sempre escreve quase sobre o mesmo tipo de personagem, geralmente o personagem principal é uma menina azarada com uma amiga maluca.

A estória do livro é um pouco fraca, e certas coisas fogem da realidade até demais. Certos personagem são tão ridículos e ignorantes que chega a dar raiva em quem lê tudo aquilo, mas realmente existem pessoas assim.

Pude notar que há um monte de trechos em que Meg aborda características do Feminismo, algo que até então eu ao tinha notado nos livros dela. Ela também aborda nesse livro a questão do preconceito que os gays sofrem e isso também é outra coisa que eu até então não li em seus livros. Há também um momento que Meg fala sobre os judeus e como eles são considerados uma raça nojenta e inferior, mostrando o que as pessoas brancas podem sim, ser preconceituosas não só com os negros.

Falando sobre Feminismo, neste livro Meg fala sobre como as pessoas usam umas as outras por vezes como se fossem objetos. Porém, ela reverte os papeis, o homem passa a ser o objeto e a mulher é quem passa a usá-lo. Meg até mesmo colocou a frase típica “ele é chato, mas é bonito”.

Não pude deixar de notar (e até rir disso), que Meg tem algum problema com a série Friends. Esse é o segundo livro que leio em que ela cita a série, ambas de um jeito não positivo, mas não sei dizer se ela não gosta da série ou simplesmente faz isso para fazer piada.

Algo que me deixou um tanto incomodada foi a protagonista Kate usar um as palavras “quer dizer”. Toda vez que ela falava algo que não estava totalmente obvio ela usava essas duas palavras juntas. Por exemplo: “ Tipo quando a sra. Lopez (...) me ofereceu um fatia de bolo de cenoura (...), a T.P.M. me olhou com a cara mais feia do mundo por ter aceitado. O bolo,que dizer.” E ela usa esse “quer dizer” pelo menos umas 30 vezes, o que é muito irritante.


Agora, falando do livro como um todo eu achei fraco, comparado aos outros volumes, a estória não é tão empolgante. Acredito que isso se deve ao fato de que é escrito em forma de e-mail, diário, mensagem de voz, bilhetes e etc., e isso fez com que os personagens e a estória não fossem muito profundos. E o final foi um tanto quanto fraco, e lá pela metade do livro eu já estava morrendo de vontade de terminá-lo de um vez por todas.

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