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1.13.2015

#Resenha: Divergente de Veronica Roth


"Há décadas, nossos antepassados perceberam que a culpa por um mundo em guerra não poderia ser atribuída à ideologia política, à crença religiosa, à raça ou ao nacionalismo. Eles concluíram, no entanto, que a culpa estava na personalidade humana, na inclinação humana para o mal, seja qual for a sua forma. Dividiram-se em facções que procuravam erradicar essas qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem no mundo."
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível.
Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Eu sempre ouvi falar que Divergente era uma “cópia” de Jogos Vorazes (trilogia escrita por Suzanne Collins), e confesso que foi isso que me chamou atenção nessa saga, eu queria saber se isso era verdade. E caso você não tenha lido este livro ainda, saiba que é um livro com ambiente futurístico, e que a protagonista, Tris (ou Beatrice) é bem parecida com a Katniss Everdeen (protagonista de Jogos vorazes), no modo de agir e de pensar, ela é um pouco fria e um pouco egoísta. Essas são as únicas coisas que eu percebi que se parecem com Jogos Vorazes.
Em Divergente, as pessoas devem seguir os padrões que o governo impõe, as pessoas devem saber o seu devido lugar, alegando que assim o mundo viverá em paz. Segundo Tris, tudo era perfeito em Chicago, mas então me veio a pergunta: se tudo é perfeito, por que os soldados da Audácia existem quando não há mais guerras para serem travadas? A resposta é óbvia: nada dura para sempre, muito menos a paz. E é por isso que os divergentes são perigosos, pois eles questionam, eles fazem coisas que fora dos padrões… Eles não podem ser controlados pelo governo. Tudo isso me fez amar Divergente, a ponto de devorá-lo, e isso foi bom pois faz tempo que não encontro um livro que me fez ficar acordada até de madrugada. Divergente é um livro que fará você querer ler cada vez mais, em busca de respostas que parecem que nunca serão encontradas.

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