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1.13.2015

#Resenha: Um Hotel na Esquina do Tempo de Jamie Ford


O primeiro romance de Jamie Ford aborda os conflitos de longa data entre pai e filho, a beleza e a tristeza do que aconteceu com os nipo-americanos em Seattle durante a Segunda Guerra Mundial e a intensidade do amor profundo e sincero. Uma estreia notável, ao mesmo tempo amarga e doce.  Ambientado nos Estados Unidos, em uma época que o mundo sofria as consequências da Segunda Guerra Mundial, ‘Um hotel na esquina do tempo’ é um romance sobre compromisso e esperança. O poder da generosidade e do perdão mostra que o amor pode vencer qualquer obstáculo.
Henry é chinês, mas nasceu nos Estados Unidos, sendo assim um norte-americano. Seus pais, com medo de que fosse confundido com japoneses, obrigaram ele a falar somente inglês e usar um bottom escrito “Sou chinês.” Na escola americana, mesmo não sendo japones, ele sofria constante preconceito dos demais alunos. A vida de Henry era solitária e triste, até a chegada de Keiko, uma menina japoneses, mas que também nasceu nos Estados Unidos. Assim como os pais de Henry, os pais de Keiko queriam que ela tivesse uma educação o mais americana possível, por isso ela foi estudar no mesmo colégio dele.

Esse romance é um dos mais doces e bonitos que já li, um romance que poderia ser considerado passageiro, mas que resistiu ao tempo, a distância e ao sofrimento da guerra. Jamie Ford escreveu um livro que, apesar de ser sobre a Segunda Guerra Mundial, não se passa na Alemanha como a maioria dos livros, ele fala sobre como era a vida do japoneses e chineses nos Estados Unidos, mostrando o preconceito que eles sofriam por serem descendentes do “inimigo”, e mesmo que os chineses não fossem “inimigos” eles eram constantemente confundidos com japoneses.

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