O primeiro romance de Jamie Ford aborda os
conflitos de longa data entre pai e filho, a beleza e a tristeza do que
aconteceu com os nipo-americanos em Seattle durante a Segunda Guerra Mundial e
a intensidade do amor profundo e sincero. Uma estreia notável, ao mesmo tempo
amarga e doce. Ambientado nos Estados
Unidos, em uma época que o mundo sofria as consequências da Segunda Guerra
Mundial, ‘Um hotel na esquina do tempo’ é um romance sobre compromisso e esperança.
O poder da generosidade e do perdão mostra que o amor pode vencer qualquer
obstáculo.
Henry é chinês, mas nasceu nos Estados Unidos, sendo assim um
norte-americano. Seus pais, com medo de que fosse confundido com japoneses,
obrigaram ele a falar somente inglês e usar um bottom escrito “Sou chinês.” Na
escola americana, mesmo não sendo japones, ele sofria constante preconceito dos
demais alunos. A vida de Henry era solitária e triste, até a chegada de Keiko,
uma menina japoneses, mas que também nasceu nos Estados Unidos. Assim como os
pais de Henry, os pais de Keiko queriam que ela tivesse uma educação o mais
americana possível, por isso ela foi estudar no mesmo colégio dele.
Esse romance é um dos mais doces e bonitos
que já li, um romance que poderia ser considerado passageiro, mas que resistiu
ao tempo, a distância e ao sofrimento da guerra. Jamie Ford escreveu um livro
que, apesar de ser sobre a Segunda Guerra Mundial, não se passa na Alemanha
como a maioria dos livros, ele fala sobre como era a vida do japoneses e
chineses nos Estados Unidos, mostrando o preconceito que eles sofriam por serem
descendentes do “inimigo”, e mesmo que os chineses não fossem “inimigos” eles
eram constantemente confundidos com japoneses.
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