“(...) quando você não consegue falar a verdade para as pessoas que mais
se importa no mundo, eventualmente deixa de conseguir dizer a verdade para si
mesmo.”
Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é
“normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe
está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas
como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo
dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor
amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos
Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e
irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de
salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras
Valentim, que com certeza é louco, mau… e também o pai de Clary e Jace.
Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando
jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim,
qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da
Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar
— e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os
planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que
acredita para ajudar o pai?
Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra
Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova
York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.
Eu não gosto de começar uma saga ou livro comparando ele a outra saga ou livro, mas ouvi boatos de que Os Instrumentos Mortais era uma fanfic da Harry Potter. Então comecei a prestar atenção nos detalhes da saga, nos acontecimentos e no modo de agir de certos personagens. Conclui que se Os Instrumentos Mortais (se forem ou não uma fanfic de HP) não tem nada a ver com HP, mas notei algo que me lembrou muito um certo alguém-que-não-deve-ser-nomeado. Valentim é um vilão muito perverso, frio e calculista, e realmente não se importa com ninguém. Ele é muito parecido com Voldemort e nesse livro puder notar isso quando ele fala que os Caçadores de Sombras são seres superiores, e tanto Voldemort quanto Valentim me lembraram muito Hitler (mas eu não sei se J. K. Rowling autora de Harry Potter se inspirou nele para criar o vilão, e além do mais isso não vem ao caso).
Eu não gosto de começar uma saga ou livro comparando ele a outra saga ou livro, mas ouvi boatos de que Os Instrumentos Mortais era uma fanfic da Harry Potter. Então comecei a prestar atenção nos detalhes da saga, nos acontecimentos e no modo de agir de certos personagens. Conclui que se Os Instrumentos Mortais (se forem ou não uma fanfic de HP) não tem nada a ver com HP, mas notei algo que me lembrou muito um certo alguém-que-não-deve-ser-nomeado. Valentim é um vilão muito perverso, frio e calculista, e realmente não se importa com ninguém. Ele é muito parecido com Voldemort e nesse livro puder notar isso quando ele fala que os Caçadores de Sombras são seres superiores, e tanto Voldemort quanto Valentim me lembraram muito Hitler (mas eu não sei se J. K. Rowling autora de Harry Potter se inspirou nele para criar o vilão, e além do mais isso não vem ao caso).
Nesse livro a relação da Clary com Simon fica muito intensa, e o fato de
ela ainda ter uma queda pelo Jace não ajuda nem um pouco, e essa queda, que
mais parece um precipício no qual Clary tenta negar o tempo todo, se torna
muito irritante ao decorrer do livro. Na verdade a Clary parece ser muito cega
em relação aos relacionamentos ao seu redor que envolvem ela direta, ou
indiretamente. Por exemplo, o fato do Simon ser apaixonado por ela, o fato dela
ter a queda/precipício pelo Jace e o Jace por ela, ou até mesmo o amor que o
Luke sente por sua mãe (inclusive ela diz que não acredita em um relacionamento
entre “velhos”, ou algo assim), me admira o fato dela ter percebido que Alec é
(ou era) afim de Jace.
Apesar de que o que acontece com o Simon não ser algo bom de verdade,
acho que esse personagem evoluiu muito, e tenho a impressão que a partir de agora
ele se tornará mais importante na série e espero que ele consiga dominar seus
poderes logo, assim como Clary também.
A Inquisidora é um dos personagens mais inúteis e um dos que eu mais
senti raiva até hoje. Ela foi mandada pela clave pra "por ordem" no Instituto de
Nova York, investigar sobre Valentim e descobrir se Jace é ou não um espião,
mas ao invés de fazer isso ela é tomada pelo desejo de vingança por causa de
acontecimentos passados e a raiva acaba tomando lugar da razão e para uma
pessoa que coloca o serviço a cima de seus sentimentos e que supostamente deve ser
sábia, ela é extremamente estúpida e amarga do início ao fim, e mesmo admitindo
que estava errada eu sempre terei ódio dela.
O segundo volume de Os Instrumentos
Mortais me deixou bastante entediada, principalmente no final, mas com
a última cena tenho esperanças de que o próximo volume vem a melhorar, assim
espero.
O TRECHO A SEGUIR CONTÉM SPOILER DO PRIMEIRO
LIVRO:
Uma coisa que realmente me deixou com raiva não só do Valentim, quanto
da Clary e do Jace, é essa história de eles serem irmãos. Eu duvido que eles sejam irmãos de verdade, porque eu nunca, mas nunca, acreditaria em uma palavra
que saia da boca de Valentim. Pense comigo: ele era um grande amigo do seu pai,
provavelmente deve ter presenciado varias cenas da sua infância, ai ele chega
dizendo que o tempo todo era ele o seu pai, e ai sabendo que Valentim é um
baita de um mentiroso você acredita nele, claro, faz todo o sentido.
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