"Em 1925, durante as férias, o pequeno
Michael Tolkien perdeu, na praia, um cãozinho de brinquedo que ele adorava.
Para consolá-lo, o pai, J. R. R. Tolkien, inventou uma história sobre um
cachorro de verdade que é transformado em brinquedo por um mago e enviado por
um ‘feiticeiro-da-areia’ à Lua e ao fundo do mar. Mais de 70 anos depois, as
aventuras do cachorro Rover, também conhecido pelo nome de ‘'Roverandom’, foram
publicadas na Inglaterra. Elas foram organizadas a partir do texto original por
Christina Scull e Wayne G. Hammond."
É incrível como Tolkien conseguiu
criar uma história tão divertida e mágica simplesmente por que seu filho perdeu
na praia um cãozinho de brinquedo.
Roverandom nos leva para a lua e para
o mar, onde vivemos histórias mágicas, simples, mas nos enche os olhos com a
riqueza dos cenários. É um livro bem “infantil”, para quem está acostumado com
a trilogia O Senhor dos Anéis, mas que tem o poder de encantar todas as idades.
O modo como Tolkien descreve cada
momento é mágico, é possível sentir a empolgação do autor a cada palavra. Eu,
atualmente e infelizmente, ainda não tive a oportunidade de ler muitos livros
de Tolkien, mas Roverandom me toucou de uma forma diferente.
A cada virar de página parecia que eu
lia o coração do autor, não sei se é por que esta me parece ser uma história muito
intima e particular de Tolkien e seus filhos. Mas sim, esse é o fato que me fez
gostar tanto desse livro. Parecia até mesmo que era Tolkien quem estava lendo o
livro para mim, várias vezes pude imaginar a cena dele contado as aventuras de
Roverandom para Michael. Roverandom não é um dos melhores livros que li, mas sem
dúvida um dos livros mais mágicos e encantadores.
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