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2.19.2016

#Resenha: "Roverandom" de J. R. R. Tolkien


"Em 1925, durante as férias, o pequeno Michael Tolkien perdeu, na praia, um cãozinho de brinquedo que ele adorava. Para consolá-lo, o pai, J. R. R. Tolkien, inventou uma história sobre um cachorro de verdade que é transformado em brinquedo por um mago e enviado por um ‘feiticeiro-da-areia’ à Lua e ao fundo do mar. Mais de 70 anos depois, as aventuras do cachorro Rover, também conhecido pelo nome de ‘'Roverandom’, foram publicadas na Inglaterra. Elas foram organizadas a partir do texto original por Christina Scull e Wayne G. Hammond."

É incrível como Tolkien conseguiu criar uma história tão divertida e mágica simplesmente por que seu filho perdeu na praia um cãozinho de brinquedo.

Roverandom nos leva para a lua e para o mar, onde vivemos histórias mágicas, simples, mas nos enche os olhos com a riqueza dos cenários. É um livro bem “infantil”, para quem está acostumado com a trilogia O Senhor dos Anéis, mas que tem o poder de encantar todas as idades.

O modo como Tolkien descreve cada momento é mágico, é possível sentir a empolgação do autor a cada palavra. Eu, atualmente e infelizmente, ainda não tive a oportunidade de ler muitos livros de Tolkien, mas Roverandom me toucou de uma forma diferente.

A cada virar de página parecia que eu lia o coração do autor, não sei se é por que esta me parece ser uma história muito intima e particular de Tolkien e seus filhos. Mas sim, esse é o fato que me fez gostar tanto desse livro. Parecia até mesmo que era Tolkien quem estava lendo o livro para mim, várias vezes pude imaginar a cena dele contado as aventuras de Roverandom para Michael. Roverandom não é um dos melhores livros que li, mas sem dúvida um dos livros mais mágicos e encantadores.

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