O Teste - No dia de formatura de
Malencia ‘Cia’ Vale e dos jovens da Colônia Cinco Lagos, tudo o que ela
consegue imaginar – e esperar – é ser escolhida para O Teste, um programa
elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas, que seleciona os melhores e
mais brilhantes recém-formados para que se tornem líderes na demorada
reconstrução do mundo pós-guerra. Ela sabe que é um caminho árduo, mas existe
pouca informação a respeito dessa seleção. Então, ela é finalmente escolhida e
seu pai, que também havia participado da seleção, se mostra preocupado.
Desconfiada de seu futuro, ela corajosamente segue para longe dos amigos e da
família, talvez para sempre. O perigo e o terror a aguardam.
Quando começamos a ler uma estória,
nosso objetivo (obviamente) é encontrar e tentar entender o porquê de tudo. E
apesar de eu ter encontrado o porquê, eu ainda não entendo. Talvez nas sequencias
deste livro eu vá entender, mas a probabilidade é quase nula, pois está bem
explicado no livro. O problema real, é que, mesmo assim, continua sem sentido.
Toda a estória do livro é fraca.
Apesar de haver um mistério e uma vontade de entender tudo, a falta de lógica
deste livro faz com que ele se torne entediante. As pessoas estão morrendo e
eles matam mais pessoas só porque essas pessoas não são 100% perfeitas, e é
isso que não faz sentido. Talvez, por causa da falta de alimento, esse tenha
sido o único caminho encontrado pelo governo de controlar a população, mas esmo
assim, continua sem sentido.
O romance do livro também foi algo que
não gostei, foi muito de repente e inesperado, forçado. Eu não senti que o
casal tinha uma ligação real de amor. Ela subitamente fala sobre o tal garoto,
eu que eles tinha conversado algumas vezes, mas não achei que foi algo forte o
suficiente para ela ter uma ligação tão forte com ele. E por causa disso eu
muitas vezes me perguntei se o garoto iria trair ela.
E eu vou confessar que, sim, é muito
parecido com Jogos Vorazes. É impossível não reconhecer isso. E acho que foi
esse um dos pontos que tornou o livro tão entediante.
E por último, mas não menos
importante: a péssima edição do livro. O problema não foi a fonte que usaram,
nem alguns erros de pontuação. Não. Foram erros ridículos de se ler. Havia palavras
em que algumas letras estavam em maiúscula (ex: esTa). Algumas frases não
faziam o menor sentido, como: “Escuto vozes abafadas e o som de pegadas”. Mas o
que eu encontrei que chegou a machucar os meus olhos, foram as seguintes
frases:
“Eles a viram lutando contra a corda
agarrar sua garganta numa tentativa de se livrar e ficar caída quando seu corpo
se apagou”. Além do erro na hora de interpretar a frase, também há o erro de
não colocar uma vírgula, juro que quase fiquei sem ar.
“É óbvio que nenhuma refeição será
trazida até que o teste esteja completa.”
“Quem quer que tenha tentado remendar
a ponte antes de mim não deve ter querido voltar em busca de materiais par esse
lado.”
“Pelos meus colegas candidatos, eu
aprendi que a Colônia Cinco Lagos está muito mais bem estocada de provisões do
que muitas outras colônias,”
Honestamente eu nem sei o que dizer
sobre esses erros. Eu não sei de quem é a culpa, do editor, da revisão ou do tradutor,
só sei que são erros ridículos que nem eu cometeria. Acho que o cuidado e o
capricho com a tradução deve ser mais importante do que com a estética do
livro. Até porque, aparentemente a editora, estava mais preocupada em vender e
se divulgar publicando um livro com uma capa parecida com Divergente, do que
editar e traduzir a estória. Isso é algo que realmente me aborrece.
Concluo então, que o livro é fraco e
chato, e não sei se irei ler a continuação que se segue em mais dois livros.
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