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7.19.2015

#Resenha:"O Teste" de Joelle Charbonneau


O Teste - No dia de formatura de Malencia ‘Cia’ Vale e dos jovens da Colônia Cinco Lagos, tudo o que ela consegue imaginar – e esperar – é ser escolhida para O Teste, um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas, que seleciona os melhores e mais brilhantes recém-formados para que se tornem líderes na demorada reconstrução do mundo pós-guerra. Ela sabe que é um caminho árduo, mas existe pouca informação a respeito dessa seleção. Então, ela é finalmente escolhida e seu pai, que também havia participado da seleção, se mostra preocupado. Desconfiada de seu futuro, ela corajosamente segue para longe dos amigos e da família, talvez para sempre. O perigo e o terror a aguardam.

Será que uma jovem é capaz de enfrentar um governo que a escolheu para se defender?
Quando começamos a ler uma estória, nosso objetivo (obviamente) é encontrar e tentar entender o porquê de tudo. E apesar de eu ter encontrado o porquê, eu ainda não entendo. Talvez nas sequencias deste livro eu vá entender, mas a probabilidade é quase nula, pois está bem explicado no livro. O problema real, é que, mesmo assim, continua sem sentido.

Toda a estória do livro é fraca. Apesar de haver um mistério e uma vontade de entender tudo, a falta de lógica deste livro faz com que ele se torne entediante. As pessoas estão morrendo e eles matam mais pessoas só porque essas pessoas não são 100% perfeitas, e é isso que não faz sentido. Talvez, por causa da falta de alimento, esse tenha sido o único caminho encontrado pelo governo de controlar a população, mas esmo assim, continua sem sentido.

O romance do livro também foi algo que não gostei, foi muito de repente e inesperado, forçado. Eu não senti que o casal tinha uma ligação real de amor. Ela subitamente fala sobre o tal garoto, eu que eles tinha conversado algumas vezes, mas não achei que foi algo forte o suficiente para ela ter uma ligação tão forte com ele. E por causa disso eu muitas vezes me perguntei se o garoto iria trair ela.

E eu vou confessar que, sim, é muito parecido com Jogos Vorazes. É impossível não reconhecer isso. E acho que foi esse um dos pontos que tornou o livro tão entediante.

E por último, mas não menos importante: a péssima edição do livro. O problema não foi a fonte que usaram, nem alguns erros de pontuação. Não. Foram erros ridículos de se ler. Havia palavras em que algumas letras estavam em maiúscula (ex: esTa). Algumas frases não faziam o menor sentido, como: “Escuto vozes abafadas e o som de pegadas”. Mas o que eu encontrei que chegou a machucar os meus olhos, foram as seguintes frases:

“Eles a viram lutando contra a corda agarrar sua garganta numa tentativa de se livrar e ficar caída quando seu corpo se apagou”. Além do erro na hora de interpretar a frase, também há o erro de não colocar uma vírgula, juro que quase fiquei sem ar.

“É óbvio que nenhuma refeição será trazida até que o teste esteja completa.”

“Quem quer que tenha tentado remendar a ponte antes de mim não deve ter querido voltar em busca de materiais par esse lado.”

“Pelos meus colegas candidatos, eu aprendi que a Colônia Cinco Lagos está muito mais bem estocada de provisões do que muitas outras colônias,”

Honestamente eu nem sei o que dizer sobre esses erros. Eu não sei de quem é a culpa, do editor, da revisão ou do tradutor, só sei que são erros ridículos que nem eu cometeria. Acho que o cuidado e o capricho com a tradução deve ser mais importante do que com a estética do livro. Até porque, aparentemente a editora, estava mais preocupada em vender e se divulgar publicando um livro com uma capa parecida com Divergente, do que editar e traduzir a estória. Isso é algo que realmente me aborrece.

Concluo então, que o livro é fraco e chato, e não sei se irei ler a continuação que se segue em mais dois livros. 

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