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4.19.2015

#Resenha: "Os Instrumentos Mortais: Cidade de Vidro" de Cassandra Clare


Terceiro volume da série Os Instrumentos Mortais. Em busca de uma poção para salvar a vida de sua mãe, Clary deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras. Mas à medida que se aproxima de Ragnor Fell, o feiticeiro que pode curar a mãe, ela descobre segredos sobre seu passado e o de Jace - e o irmão não hesita em deixar claro que não a quer por perto. Isso Clary já entendeu, ela só não imagina que está prestes a participar de uma batalha épica, na qual Caçadores de Sombras e integrantes do Submundo terão que se unir se quiserem sobreviver.

Eu estava muito animada com o terceiro volume d'Os instrumentos Mortais, minha curiosidade em descobrir como é a cidade dos Caçadores de Sombras, Idris, foi uma das coisas que me fez devorar os primeiros capítulos do livro, porém, por causa de alguns fatores a cidade não foi totalmente explorada. Claro que Cassandra só usou os cenários necessários, mas sinto que não há mais do que aquilo. Ou talvez eu tenha colocado muita expectativa em cima disso pois os personagens descreviam ela com muito amor, e por isso eu esperava um cidade imensa, mas em minha mente eu não consegui expandir a cidade a esse ponto. Eu realmente adoro o jeito como cassandra descreveu a cidade, e eu consegui imaginar claramente as características citadas. Foi muito bom é claro, conhecer a Clave, se aprofundar um pouco mais e descobrir como ela funciona, e o quão corrupta ela é. 


Eu estava correta em relação à Simon. eu pressenti que ele iria crescer muito no próximo livro, e fiquei tão feliz por isso. E o modo como esse crescimento aconteceu, não foi o modo mais gentil, e que me lembra que não há crescimento sem o sofrimento.

Clary também cresceu, acho que Cassandra deixou os crescimentos e as "tretas" todas para esse livro. Eu finalmente pude apagar essa imagem de menininha que respira pela boca e precisa de proteção, finalmente pude ver Clary como uma mulher forte e determina que faz tudo pelas pessoas que ama e pelo que é correto. Isso me deixou muito feliz.

Alec foi outro personagem que me deixou extremamente feliz (Malec is my OTP). Ter feito aquilo (haha não vou contar) foi um ato de muita coragem da parte dele. Antes ele era aquele garoto fechado e retraído, e eu vejo  esse crescimento como se ele tivesse tirado um grande fardo de suas costas, ou finalmente quebrado suas correntes, e agora ele está livre e dez vezes mais leve para seguir seus caminho.

Quanto a Jace e Isabelle eu não notei muito crescimento, talvez eu tenha deixado passar alguma coisa. Jace continua o mesmo loiro natural, parece que está em uma eterna guerra com o mundo e continua um pouco babaca. Quanto a Isabelle, eu achei que ela não teve uma participação grande. Claro a autora não se esqueceu dela, mas eu senti que a sua importância só foi realmente necessária no final, assim como Alec também. Eu achei que a maior parte do livro o foco foi Jace e Clary, sem dar muitas cenas interessantes para Isabelle e Alec.

Neste livro nós ainda temos aquela ladainha do segundo livro: "Eu não estou apaixonado pela minha irmã". Porém, eles finalmente desistem de tentar se auto-convencerem de que não se amam e passam a encarar isso de verdade (é para glorificar de pé irmãos!).

As reviravoltas no final do livro foram completamente inesperadas. Novos vilões aparecendo, velhos amigos/inimigos ressurgindo da morte, novos mistérios, belas adormecidas finalmente despertando (já não era sem tempo). Tanta informação que quase me tirou o fôlego, e o final me fez amar esse livro mais do que os outros, finalmente Cassandra encontrou um jeito de deixar as coisas realmente interessantes. Mal posso esperar para ler o quarto livro.



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