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2.01.2015

#Resenha: "Quatro - Histórias da Série Divergente" de Veronica Roth


“(...) mas talvez aqui, na Audácia, a coragem seja a forma mais alta de sabedoria, o reconhecimento de que a vida pode e deve ser vivida sem medo.”

Reúne 4 histórias da série Divergente - bestseller mundial com mais de 21 milhões de exemplares vendidos - contadas da perspectiva do personagem Tobias Quatro, e três cenas exclusivas.

A coletânea Quatro: Histórias da série Divergente oferece aos fãs da saga criada por Veronica Roth a chance de conhecer melhor a personalidade de um personagem fascinante e complexo, além de mergulhar mais fundo na sociedade dividida em facções criada pela autora.
Esse livro não me surpreendeu muito. Eu nem sequer pretendia comprá-lo, e definitivamente não é algo que eu necessitava urgentemente ter na minha estante. Mas eu gostei do livro apesar de tudo. Me fez lembrar quando eu comecei a ler Divergente e o quanto eu fiquei entusiasmada com a trilogia.

Quatro revela como o pai dele REALMENTE era. Na trilogia não sabemos muito sobre grau de monstruosidade de Marcus, e neste livro isso fica extremamente claro. Quatro também fala sobre a própria iniciação, dois anos antes da iniciação de Tris. Naquela época a competitividade por uma vaga na Audácia não existia, por isso a pressão de passar ou não era bem menor. Também descobrimos neste livro a fonte da rivalidade entre Quatro e Eric, e revelam-se muitos segredos sobre o rival que não foram contados na trilogia.

Uma coisa que achei que ficou meio sem sentido foi a reação de Quatro ao descobrir o que aconteceu com Evelyn. A sua reação foi muito fraca, e ele aceitou aquilo tudo facilmente, sem nem ao menos sentir raiva. Outra coisa que ficou muito sem sentido foi o motivo de Quatro ter recusado a liderança da Audácia.

É realmente revoltante o quanto Quatro é facilmente manipulável. Tanto na trilogia quanto nesse livro isso fica muito óbvio, e agora eu entendo o porquê de alguns fãs não gostarem desse personagem.

Uma coisa boa do livro foi quando a Tris entra em cena. Pela perspectiva dele é possível entender os seus sentimentos pela menina da Abnegação e o quanto eram profundos.

A leitura do livro é rápida e fácil, com uma certa frieza característica de Veronica Roth. O modo como o livro é narrado é extremamente igual ao modo de Tris, o que nos faz notar o quão são parecidos.

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